A encefalite eqüina é uma virose aguda e grave que atinge, principalmente os rebanhos dos Estados Unidos da América e algumas regiões do norte da América do sul. Além dos eqüídeos, pode também atacar outros mamíferos como o homem, pássaros e répteis. Dentre os eqüídeos, os cavalos são os mais suscetíveis.
Nos animais doentes o vírus se encontra no sangue, vísceras e medula óssea. É transmitida por morcegos hematófagos, carrapatos e provavelmente mosquitos. Pode contagiar pelas fossas nasais e pelas vias digestivas.
Sua incidência é variável e ataca animais de todas as idades, principalmente potros. A encefalite eqüina é produzida por três tipos de vírus já diagnosticados: tipo Leste; tipo oeste; tipo Venezuelano. No Brasil foi isolado apenas o virus tipo Leste americano. Estes vírus são imunologicamente distintos, variando também sua virulência, ainda que seus sintomas sejam análogos.
SINTOMAS - no Brasil, especialistas que estudaram a enfermidade descrevem os sintomas que se seguem:
- pertubações na locomoção - incoordenação motora, andar irregular e em círculo;
- febre (no processo inicial de viremia);
- hipersensibilidade ao ruído, tato e períodos de excitação com aparente cegueira;
- sonolência, apatia, quedas freqüentes;
- visão comprometida, daí o nome de "peste-de-cegar".
- emagrecimento rápido;
- pálpebras caídas
- apátia e apoio da cabeça nos obstáculos, do que resulta o aparecimento de escoriações mais ou menos extensas;
Na última dase o animal deita-se em decúbito lateral completo e debate-se desordenadamente com os membros, perfurando o solo numa profundidade de 20 a 30 cm, em forma de segmento de círculo (movimento de pedalagem). Geralmente a duração da moléstia é de 2 a 7 dias.
- PROFILAXIA - resume-se nas seguintes medidas:
- combate aos mosquitos;
- desinfecção dos alojamentos;
- vacinação dos animais suscetíveis - Não se deve esquecer, porém, que as vacinas só protegem contra o tipo de vírus com que foram preparadas.
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