Entende-se por aprumos a exata direção que têm os membros, com relação ao solo, de modo que o peso corporal do cavalo seja regularmente distribuido sobre cada um daqueles membros.
O equilibrio do cavalo é verificado sempre que uma vertical baixada de seu centro de gravidade cai dentro da base de sustentação, espaço este limitado pelas linhas que ligam as extremidades inferiores dos membros.
Quando os membros são irregularmente aprumados, os pés sofrem ruína prematura e, prejudicam os andamentos e diminuem a resistência do animal.
Para se avaliar corretamente o aprumo do cavalo, o animal deve estar em estação, sobre um terreno plano e horizontal e com o apoio completo dos membros formando um paralelogramo retangular.
APRUMOS REGULARES
MEMBROS ANTERIORES
PERFIL - Deverá partir da articulação escápulo-umeral, na sua porção mais anterior e descer paralelamente ao membro, tocando o solo a cerca de 10 cm à frente da pinça do casco. Tirada do centro de sustentação da espádua sobre os membros anteriores, passar pelo meio do braço e tocar o solo pelo meio do casco como se o dividisse lateralmente em dois. (figura ao lado).
FRENTE - Esta linha é uma vertical baixada da ponta da espádua ao solo. Dividir teoricamente o joelho, a canela, a quartela e o casco em partes iguais.
MEMBROS POSTERIORES
VISTO DE PERFIL -baixada da ponta da nádega, tangenciando o jarrete, tocar o solo atrás dos talões. Baixada da soldra, toca o solo a cerca de 10 cm adiante do casco. É a linha baixada da articulação coxo-femural, quepassa pelo centro da perna e toca o solo, dividindo o casco pelo meio.
VISTO DE TRÁS - baixada da ponta da nádega ao solo e dividir, a partir do jarrete, as regiões ao meio, ficando entre os cascos uma distância igual a largura destes.
Aprumos Anormais
segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011
domingo, 20 de fevereiro de 2011
Mula ou Burro
- FILO: Chordata
CLASSE: Mammalia
ORDEM: Perissodactyla
FAMÍLIA: Equidae
CARACTERÍSTICAS:
Comprimento: cerca de 2,70m
Altura: 1, 70m
Peso: até 400 kg
Tempo de vida: 40 anos Como é possível produzir um animal grande e forte como um cavalo e, ao mesmo tempo, resistente, trabalhador e dócil como um asno? A resposta é cruzar o jumento com a égua para obter um híbrido (animal que se origina do cruzamento de espécies diferentes). Os produtos dessa hibridação são conhecidos vulgarmente pelos nomes de burro, mulo e mula. A prole, que herda o tamanho e a constituição da mãe, é mais parecida com o cavalo do que com o asno. Cruzando uma jumenta com um cavalo obtém-se o bardoto. Este é mais difícil de criar e tem a desvantagem de ser menor e de herdar o temperamento birrento da mãe.
Além da força, a mula tem uma capacidade de equíbrio admirável, que lhe possibilita andar pelos caminhos mais íngremes. Ela freqüentemente aparece como heroína nos filmes de carga na Europa e nas Américas, principalmente nos campos de cana e algodão e nas minas.
O burro não consegue produzir espermatozóides por isso é estéril. A mula também é estéril porque não pode produzir óvulos. Outra explicação é que tanto o macho quanto a fêmea não têm os órgãos genitais bem desenvolvidos, o que dificulta o acasalamento.
sábado, 19 de fevereiro de 2011
Doenças e Afecções - Garrotilho
Doença contagiosa aguda causada pelo streptococcus equi. Esta doença também é conhecida como: gurma, coriza contagiosa, adenite eqüina e estreptococia eqüina. Muito contagiosa, determina uma inflamação mucopurulenta das mucosas nasais e faringeanas, estendendo-se em abcessos que chega a atingir gânglios submaxilares e faringeanos, que podem transforma-se em abcessos e chegarem a supurar. Pode ainda atingir gânglios internos (no mediatismo e mesentério) e diferentes órgãos como pulmões, fígado, baço, etc.
Ataca de preferência animais novos ( de 6 meses a 5 anos), porém ocorre também em adultos. Aparece, normalmente em locais de agrupamento de animais, pois o germe é facilmente transmitido através de bebedouros e comedouros de uso comum, pois invade o organismo com os alimentos e água contaminados. Há animais resistêntes portadores, que não apresentam sintomas da doença mas a disseminam, dando origem a surtos inesperados. Os animais doentes precisam ser isolados.
SINTOMAS - O período de incubação vai de 4 a 10 dias (5-6 em média), após contágio de outro animal. Começa com inapetência, abatimento e febre alta (40-41ºC), respiração difícil e acelerada, mucosa avermelhada, aparecendo depois de 2-3 dias uma descarga mucopurulenta e depois purulenta, pelas narinas. Pode haver tosse, que perdure por várias semanas. Os gânglios da face apresentam-se endurecidos, quentes e doloridos, transformando-se depois em abcessos que supuram e libertam pus amarelo e cremoso.
Os abcessos dificultam a respiração e às vezes podem asfixiar o animal. Como complicações podem surgir:
Os sintomas podem variar bastante e vão desde a extensão da infecção a diversas regiões e órgãos, até apenas uma leve inflamação das vias aéreas superiores, sem formação de abcessos. A maioria dos animais se recuperam e ficam resistentes.
PROFILAXIA - Evitar a introdução e isolar os animais doentes, sob boas condições de higiene a limentação; emprego de vacinação (isar apenas as de eficiência comprovada); animais em contato com animais doentes devem receber soro-vacinação. O resultado da imunização não são totalmente seguros, isto é, a vacina pode falhar.
Cavalos vacinados durante o período de incubação da doença apresentam uma reação local mais severa. Vacinação de cavalos com sintomas de garrotilho pode causar uma reação anafilactóide ou púrpura hemorrágica. Cavalos que se recuperam da méstia não ddevem ser revacinados dentro de pelo menos um ano após a recuperação. O animais que sofrem garrotilho geralmente mantém-se imune por 3 ou 4 anos, em alguns casos, por toda a vida.
Ataca de preferência animais novos ( de 6 meses a 5 anos), porém ocorre também em adultos. Aparece, normalmente em locais de agrupamento de animais, pois o germe é facilmente transmitido através de bebedouros e comedouros de uso comum, pois invade o organismo com os alimentos e água contaminados. Há animais resistêntes portadores, que não apresentam sintomas da doença mas a disseminam, dando origem a surtos inesperados. Os animais doentes precisam ser isolados.
SINTOMAS - O período de incubação vai de 4 a 10 dias (5-6 em média), após contágio de outro animal. Começa com inapetência, abatimento e febre alta (40-41ºC), respiração difícil e acelerada, mucosa avermelhada, aparecendo depois de 2-3 dias uma descarga mucopurulenta e depois purulenta, pelas narinas. Pode haver tosse, que perdure por várias semanas. Os gânglios da face apresentam-se endurecidos, quentes e doloridos, transformando-se depois em abcessos que supuram e libertam pus amarelo e cremoso.
Os abcessos dificultam a respiração e às vezes podem asfixiar o animal. Como complicações podem surgir:
- Pneumonia
- Septicemia
Os sintomas podem variar bastante e vão desde a extensão da infecção a diversas regiões e órgãos, até apenas uma leve inflamação das vias aéreas superiores, sem formação de abcessos. A maioria dos animais se recuperam e ficam resistentes.
PROFILAXIA - Evitar a introdução e isolar os animais doentes, sob boas condições de higiene a limentação; emprego de vacinação (isar apenas as de eficiência comprovada); animais em contato com animais doentes devem receber soro-vacinação. O resultado da imunização não são totalmente seguros, isto é, a vacina pode falhar.
Cavalos vacinados durante o período de incubação da doença apresentam uma reação local mais severa. Vacinação de cavalos com sintomas de garrotilho pode causar uma reação anafilactóide ou púrpura hemorrágica. Cavalos que se recuperam da méstia não ddevem ser revacinados dentro de pelo menos um ano após a recuperação. O animais que sofrem garrotilho geralmente mantém-se imune por 3 ou 4 anos, em alguns casos, por toda a vida.
- TRATAMENTO - Todo tratamento deve seguir a orientação do médico veterinário. O tratamento é feito a base de sulfa e com inalações com eucaliptol (folhas de eucalipto). As narinas podem ser lavadas com antissépticos fracos e, os abcessos maduros são incisos e drenados, aplicando-se injeções intramusculares de anbtibióticos em grandes doses.
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