sábado, 17 de dezembro de 2011

Castrar !!!! ou Não ?


                               
EIS A QUESTÃO !

O CONHECIMENTO DO DESENVOLVIMENTO EMBRIONÁRIO E ANATOMIA DO APARELHO REPRODUTOR EQÜINO SÃO FUNDAMENTAIS PARA DIFERENCIAR O QUE É ANORMAL DO NORMAL E , ASSIM, DIMINUIR AS CONSEQÜÊNCIAS GRAVES DE UMA CASTRAÇÃO INADEQUADA.
AS COMPLICAÇÕES DECORRENTES DA CASTRAÇÃO PODEM SER CAUSADAS POR REAÇÕES INDIVIDUAIS DO CAVALO, MAS TAMBEM POR ATOS CLINICOS-CIRURGICOS REALIZADOS POR LEIGOS, QUE MUITAS VEZES OFERECEM SERVIÇOS A PREÇOS IRRISÓRIOS OU SEM CUSTO ALGUM.
COMO EM QUALQUER ATO CIRÚRGICO, O CAVALO DEVE SER EXAMINADO E AVALIADO CLINICAMENTE POR UM ESPECIALISTA PARA A CORRETA INDICAÇÃO DA TÉCNICA E DO ACESSO A SEREM APLICADOS. OS RISCOS ANESTÉSICOS DEVEM SER DISCUTIDOS E DEMONSTRADOS, JUNTAMENTE COM ESCLARECIMENTOS SOBRE POSSÍVEIS COMPLICAÇÕES PÓS-CIRURGICAS.
AS COMPLICAÇÕES MAIS COMUNS DA CASTRAÇÃO INCLUEM O EDEMA PÓS-OPERATÓRIO, HEMORRAGIA EXCESSIVA, EVENTRAÇÃO, FUNICULTIRES, PERITONITES, HIDROCELE, DANOS AO PÊNIS E A CONTINUIDADE DO COMPORTAMENTO DE GARANHÃO.





                                                            A DECISÃO DO CRIADOR
O ANIMAL CASTRADO PARECE, A MUITOS , UM CAVALO QUE PERDEU ALGO, COMO VALOR COMERCIAL MENOR E SEM O ÍMPETO MACHISTA DE UM GARANHÃO. FELIZMENTE, ESTA MENTALIDADE JÁ ESTA SENDO ALTERADA POR BOA PARTE DOS CRIADORES E SENDO BEM ASSIMILADA TAMBEM PELOS PROPRIETÁRIOS FINAIS. UM ANIMAL INTEIRO TEM POR FINALIDADE TRANSMITIR A SEUS DESCENDENTES SUAS CARACTERÍSTICAS EXTERNAS DE UMA BOA CONFORMAÇÃO AGREGADAS AO HISTÓRICO GENÉTICO DE SEUS ANTEPASSADOS E Á EXCELÊNCIA ESPORTIVA OU LINHAGENS DE CONFORMAÇÃO.
SEGUINDO ESTÁ LINHA DE RACIOCÍNIO, A DÚVIDA DE CASTRAR ou Nao UM ANIMAL DEVE SER DO CRIADOR, E NÃO DO PROPRIETÁRIO FINAL, QUE MANTÉM O ANIMAL PARA O ESPORTE E LAZER
.






                                      MUDANÇA DE COMPORTAMENTO
          
O COMPORTAMENTO DE UM CAVALO CASTRADO MUDA ? SIM E MUITO ! A TESTOSTERONA, HORMÔNIO ANDROGÊNICO, PRODUZIDO PELOS TESTÍCULOS É RESPONSAVEL PELA LIBIDO , IRÁ DIMINUIR MUITO COM A RETIRADA DAS ESTRUTURAS. EXTERNAMENTE, NÃO HÁ DIFERENÇAS, MAS O CAVALO CASTRADO FICA MAIS CALMO, MENOS ESTRESSADO, PERDENDO GRADATIVAMENTE A LIBIDO, PASSANDO A SE ALIMENTAR MELHOR E GANHANDO PESO ACENTUADO, COM UM COMPORTAMENTO CADA VEZ MAIS PACATO. O INSTINTO SEXUAL DO ANIMAL CASTRADO VAI DIMINUINDO AOS POUCOS , ATÉ QUE TERMINE A QUANTIDADE DE TESTOSTERONA CIRCULANTE, QUANDO ELE PERDE A CAPACIDADE DE FECUNDAR, ESSE TEMPO LEVARÁ 45 A 120 DIAS.

domingo, 19 de junho de 2011

NUTRIÇÃO EQUINA - INFORMAÇÕES BÁSICAS E AVANÇADAS



Quando se fala de nutrição eqüina o centro das atenções é a energia. Enquanto nossa sociedade sofre a crise de produção e fornecimento, na comunidade eqüestre a crise é de informação.

I - NOÇÕES BÁSICAS: todos as reações biológicas não existiriam sem energia. Tudo começa com o fenômeno da fotossíntese - a folha da planta capta calor e luz do sol e CO2 (gás carbônico) do ar atmosférico, que incorporados a água e ao amido circulante em sua seiva viva, formam o hidrato de carbono - daí a denominação de carboidrato. Com isso as plantas devolvem o oxigênio ao ar atmosférico - disponível novamente aos animais. Enquanto na planta a clorofila está estreitamente ligada ao Magnésio no animal a hemoglobina está ligada ao Ferro, uma polaridade em favor da eficiência no aproveitamento do Oxigênio.

I-1) O Carbono: todos os nutrientes, com exceção da água e dos minerais contêm carbono na sua composição.
Nas gorduras e carboidratos o carbono se relaciona com o oxigênio e o hidrogênio e, nas proteínas se ligam também a alguns minerais e ao nitrogênio.Esta diferença elucida a eficiência energética de cada nutriente.
I -2) Formas de carboidrato:

A- os monossacarídeos: a glicose pode ser considerada como a unidade do açúcar, pois tem a fórmula mais simples dos açúcares (C6 - H12 - O6), ou seja, 6 átomos de carbono, 12 de hidrogênio e 6 de oxigênio. Por isso a glicose é considerada um monossacarídeo. Outros dois açúcares simples, frutose e galactose, também têm o mesmo número de átomos, porém com arranjos ligeiramente diferentes. Esse pequeno detalhe fará uma enorme diferença no metabolismo, principalmente durante atividade física.

B- Os oligossacarídeos: os principais são os dissacarídeos, ou açúcares duplos (a soma de dois açúcares simples). Os três principais açúcares duplos são :
* sacarose - glicose + frutose, encontrada na cana- de -açúcar, na beterraba, no sorgo etc.
*lactose - glicose + galactose, encontrada naturalmente no leite.
* maltose - glicose + glicose, encontrada em alguns cereais em germinação.
C- Polissacarídeos: três ou mais unidades de açúcar, são considerados polissacarídeos. São açúcares mais complexos. São subdivididos em vegetais e animais. Os principais polissacarídeos vegetais são o amido, encontrado principalmente no milho e a celulose, exclusivamente presentes na parte estrutural das plantas (folhas, caules, raízes, etc.). O principal polissacarídeo animal é o glicogênio, que está armazenado dentro dos músculos e do fígado como verdadeiro armazém de energia.

**nesse ponto estamos atingindo o cerne do nosso alvo - o cavalo. A intimidade que o metabolismo eqüino tem com a celulose (por isso classificado de herbívoro) é tão grande quanto a do glicogênio que está dentro do seu próprio organismo.

II - REVISÃO CIENTÍFICA: não se engane, muitas vezes é olhando para trás que se enxerga o futuro. A revisão científica que proponho é com visão moderna -fisiologia do cavalo na intimidade do seu próprio ecossistema (meio interno) e a relação deste com a cadeia alimentar (meio externo).

PARA DARMOS NOSSO PRÓXIMO PASSO, UMA SENHA DE ACESSO É O ENTENDIMENTO DE QUE A GARANTIA DA SUBSISTÊNCIA DE UM ECOSSISTEMA SÓ É POSSÍVEL ATRAVÉS DO COMPROMISSO QUE CADA ESPÉCIE ANIMAL ASSUME EM ALIMENTAR DE ENERGIA A CADEIA BIOLÓGICA. COMO NUM ACORDO DIVINAMENTE GERENCIADO CADA GRUPO ESCOLHEU UM INSTRUMENTO DE TRABALHO - O CAVALO ESCOLHEU A VELOCIDADE ".

Na boca, um sistema mecânico (dentes) e bioquímico (saliva) fazem lentamente a pré-digestão da celulose (capim) em prol de poupar tempo na digestão intestinal. Abastadas glândulas salivares e vasta superfície de absorção perilingual , proporcionam uma reciclagem de minerais por essa via (sublingual), com acesso direto às artérias sem passar pelo fígado (caso fosse pelo caminho mais demorado o intestino delgado). Esse recurso fisiológico dribla a interferência negativa da taxa de absorção de minerais característico das dietas ricas em fibra. Além do que a absorção sublingual é passiva, sem gasto de energia - o que em parte não ocorre lá no intestino grosso. A mastigação de 1Kg de feno no cavalo pode levar até meia hora.

Daí para frente a velocidade é "record". Em segundos o alimento pode estar entrando no estômago, principalmente se forem ativados recursos facilitadores. Comendo com a cabeça baixa a postura do ventre age favoravelmente na ação do músculo diafragma que associado à musculatura da válvula gástrica suga o alimento de forma rítmica, econômica e sem traumas.

O estômago tem tamanho relativamente pequeno. Discreta, contínua e rítmica produção de suco gástrico, seu mosaico de glândulas e seus movimentos não se identificam como um compartimento misturador. Não está preparado para digerir a celulose e a digestão de amido é economicamente duvidosa, já que a saliva da pré-digestão bucal é carente em amilase (enzima que degrada o amido).`As proteínas e carboidratos sofrem as primeiras degradações. Todas essas características mostram que o estômago do cavalo tem uma participação de transição rápida do bolo alimentar, não devendo nunca ficar repleto nem tampouco totalmente vazio.

O intestino delgado está extremamente relacionado com a digestão química - além das suas próprias enzimas digestivas é beneficiado com a bile e o suco pancreático. Aqui se estabelece uma ENCRUZILHADA extremamente estratégica e ímpar no cavalo - ela chega a ser tão gritante que se evidencia até anatomicamente. O pâncreas lança sua secreção no intestino delgado (para digerir os alimentos) através de um canal que se bifurca em dois: um se comunica com o canal biliar e juntamente com ele age sobre alimentos concentrados (degradando suas porções de carboidratos, gorduras e proteínas) o outro despeja uma secreção que serve como redutor da acidez do conteúdo alimentar para que possa entrar no intestino grosso sem afetar a população mutualista (contribuidora) bacteriana e protozoária da câmara de fermentação - o ceco. Este (o ceco) é sem dúvida o mais inteligente sistema de conversão energética. A partir de matéria prima bruta, a celulose (o capim) é capaz de produzir em sua câmara de fermentação gazes que irão se transformar em ácidos gordurosos para uso energético imediato ou para armazenamento em forma de glicogênio no fígado e/ou nos músculos esqueléticos, ou até sob a forma de tecido adiposo, que quando mobilizado para gerar mais energia se transforma novamente em glicogênio (gliconeogênese). Esse glicogênio (conforme citado no ítem considerações básicas) é um polissacarídeo, que será subdividido em várias unidades de açúcar e estará pronto para gerar energia dentro da célula. Lá dentro da célula abastece a maior e mais eficiente usina energética da natureza, a mitocôndria.

*esse é o ponto de maior reflexão e que gera as maiores polêmicas práticas, científicas e estatísticas (há uma velha piada sobre o estatístico que se afogou num lago cuja profundidade média era de apenas meio metro).
Mas a Inteligência Biológica tem nesses momentos a razão de sua existência a de produzir energia luminosa - a lucidez.







*esse é o ponto de maior reflexão e que gera as maiores polêmicas práticas, científicas e estatísticas (há uma velha piada sobre o estatístico que se afogou num lago cuja profundidade média era de apenas meio metro).
Mas a Inteligência Biológica tem nesses momentos a razão de sua existência a de produzir energia luminosa - a lucidez.

Aí vem o "ser ou não ser...". Porque então um modelo herbívoro por excelência, extremamente compromissado com a ecologia e por isso com a economia energética, dispõem de sistemas complexos bioquimicamente custosos à sua disposição. A resposta é simples e tem base em duas polaridades da Termodinâmica. Num extremo o fluxo de energia, no outro a concentração de energia.

Para entender o fluxo de energia, imaginemos um ecossistema abastecido de dias freqüentes de sol e com períodos bem distribuídos de chuvas e estiagens. E que não haja interferência significativa da atividades de economia humana. Durante as chuvas eles se concentram todos no mesmo lugar, fartando-se juntos com o capim novo, de alto teor protéico. No início da estiagem, a oferta de pasto não acompanha a demanda da população, fazendo com que se desloquem para pastos inexplorados. Assim os ruminantes pastam o capim mais alto e se retiram imediatamente para outro local para garantir ao cavalo o pastejo mais rasteiro de sua preferência. Esta atitude biológica coletiva lhe garante a repetição do ciclo. Esse sistema está sendo mantido através de um alto fluxo de energia.

Agora imaginem a situação inversa desses mesmos animais num rigoroso inverno (baixa temperatura e reduzida incidência solar). A procura por alimento deverá satisfazer a uma dieta de alto teor de carboidrato e gordura e que principalmente seja de alta concentração. Comer pouca quantidade que gere energia imediata e de glicogênio e gordura como reserva energética e isolante térmico. Um sistema de concentração de energia.

Enfim, esta é a simples razão da versatilidade de alternativas em metabolizar, utilizar e armazenar energia que está disponível nessa máquina de movimento que é o cavalo.

O nosso cavalo moderno, de alta performance e constituição física invejável vive simultaneamente sob os dois sistemas concentrando alta energia (no cocho) para gerar alto fluxo (nas competições). Diante dessa realidade uma estratégia nutricional compatível é providencial.
Há uma tendência bastante próxima no mercado de nutrição eqüina - mais que o alimento o fabricante terá que disponibilizar e comercializar informação.

Uma informação muito importante para nós foi disponibilizada por um trabalho científico de 1994, (Lancha JR AH. Recco MB, Curi R. Pyruvato carboxilase activity in the heart and skeletal muscle of the rat. Evidence for a stimulating effect of exercise. Biochem Mol Biol Int 32:483-89, 1994).

Essa pesquisa mostra na prática a interação econômica de geração de energia entre a disponibilidade de carboidrato em favor da mobilização de gordura. Esse dado é altamente estratégico na competitividade atlética de eqüinos de alta performance. Na próxima edição falarei porque os fenos de gramíneas selecionadas associadas às sementes oleaginosas como a linhaça, podem ser a combinação do futuro, e como o estudo da cronobiologia poderá gerar informações em favor da "inteligência Biológica".

quinta-feira, 21 de abril de 2011

Cavalgada



O cavalo e o cavaleiro, esse conjunto com um caminho a percorrer, aventura certa, seja trotando, à galope ou marchando você se diverte do início ao fim do passeio. Não precisa ser um atleta para a pratica desse esporte, é só gostar da natureza e de cavalos. Feitas em grupos, as cavalgadas são para as pessoas comuns que queiram sair da rotina e se aventurar nos esportes radicais.

CONHEÇA UM POUCO DA HISTÓRIA DA CAVALGADA

O início das cavalgadas tem como ponto de partida a domesticação dos cavalos existentes, por toda a Europa e África, principalmente na região do Oriente Médio. No caso especificamente das cavalgadas, a prática do esporte está diretamente ligada à origem da raça do cavalo. As preferidas para cavalgada são os marchadores, Quarto de Milha e Mangalarga Marchador.

A evolução dos cavalos e suas respectivas espécies se deu com cruzamentos entre raças diferentes. Hoje as raças são definidas da seguinte forma: força, agilidade, docilidade, temperamento, porte físico, etc. Sendo que nas cavalgadas a preferência é para os animais mais dóceis, e com uma grande robustez.

No caso do Brasil as cavalgadas foram introduzidas como esporte há pouco tempo com todo o crescimento do interior, trazendo muitos adeptos a essa atividade. Hoje os Hotéis fazenda e as agências de esporte de aventura, já promovem passeios em todas as regiões do país.

A raça Mangalarga foi desenvolvida no Brasil através do cruzamento de um cavalo Andaluz com Éguas Nacionais de origem Ibérica. Em São Paulo sofreram infusões de sangue árabe, anglo-árabe, Puro sangue Inglês e American Sadle Horse,que deram a característica da marcha trotada. Por esse aspecto a raça Mangalarga dividiu-se em duas:

Mangalarga em São Paulo e Mangalarga Marchador em Minas Gerais. Os marchadores são os melhores, e são definidos dessa forma pelo seu jeito de andar, que consiste em andar com as 2 patas da esquerda e depois com as 2 da direita. É muito cansativo para os cavalo a marcha, mas para o cavaleiro a montaria fica muito tranqüila com pouco impacto.

O Quarto de Milha surgiu a partir dos cavalos selvagens Mustangs, trazido para a América pelos colonizadores Espanhóis. É um cavalo de trabalho e para lida com o gado tornou-se imbatível. Possuindo bastante velocidade em curtas distâncias, é considerado o animal mais versátil do mundo comportando-se bem em saltos, tambores, balizas, enduro, hipismo rural, lida com o gado e corridas planas.

O Quarto de Milha é conhecido com esse nome por ser um cavalo imbatível nessa distância (402m = ¼ de milha). Ele pode ter vários tipos de pelagem. As reconhecidas pela ABQM (Associação Brasileira de Quarto de Milha) são: Alazão, Baio, Alazão Tostado, Baio Amarilho ou Palomino, Castanho, Lobuno, Rosilho, Preto, Zaino e Tordilho.

O QUE LEVAR

No caso das cavalgadas, não se leva em consideração que você vai estar acampando, visto que os passeios são todos planejados para serem feitos em um dia. Somente alguns passeios internacionais visam atingir um percurso em mais de um dia.

Para uma cavalgada a roupa a ser utilizada é uma calça, botas, uma camisa leve e capacete. O cavalo deve estar com boas condições físicas, pode se perceber pelo andar, que deve estar harmonioso, em reta, natural e baixa, todo o corpo do animal deve ser musculoso e mostrar grande vivacidade nas mudanças de marcha e direção. Os procedimentos para arrumar o cavalo, apertar a cela, verificar o estribo devem ser feitos por pessoas experientes com o lido com o animal.

Em alguns casos é bom levar máquina fotográfica, água potável, caso o caminho não ofereça nenhuma fonte, usar sempre repelente, e principalmente não levar nada para bater no animal: isso não é necessário para o animal te obedecer, pelo contrário é total falta de domínio da situação.

ONDE PRATICAR

Como no caso das cavalgadas o cavalo é peça fundamental, é necessário que se busque hotéis fazendas que ofereçam esse serviço e hoje, quase todos no Brasil disponibilizam essa aventura. Atualmente o maior crescimento desse tipo de aventura está sendo pelas agências que promovem passeios ecoturistícos, em todas as regiões do Brasil. Sendo as cavalgadas de fácil acesso, o que deve se levar em conta é a estrutura envolvida na viagem, reparar se os cavalos são bem tratados e se as acomodações atendem suas necessidades.

quarta-feira, 13 de abril de 2011

Aprendendo a laçar

Não leva muito tempo para um laçador novato descobrir que o giro da corda é o fator mais importante durante o seu aprendizado. O experiente profissional de Team Roping também sabe o quanto é importante esta parte do treinamento, e por esta razão ele está continuamente revisando e melhorando o seu giro. O principal aspecto do giro é quando você está trazendo a corda e não empurrando.
Quando estiver girando o laço lembre-se do movimento de puxar, pois se você "empurrar" o giro, a sua corda estará totalmente sem ação quando atingir o alvo, ou seja, quando alcançar o boi. Além disso, se você não estiver num posicionamento de corpo ideal, a sua laçada será apenas mais uma e você provavelmente terá errado a mesma. Você precisa trazer o seu giro, o braço e a corda por fora do chifre direito do boi, desta maneira você terá grandes chances de laçar o boi.

Há situações em que o laçador trará a sua corda apenas pela metade, não há força neste giro seja laçando pé ou cabeça. Você deve começar o giro com a palma da mão afastada do seu corpo e mais alta do que o seu ombro, para que a corda gire livremente sobre a sua cabeça. Se você começar o giro em uma altura abaixo do ombro, certamente você será atingido pela sua própria corda.


Freqüentemente o peseiro irá girar a corda na posição onde a sua mão se encontra em frente ao seu olho esquerdo. Isto fará com que a corda esteja indo em direção ao chão pelo lado ESQUERDO do boi .Você já viu uma corda entrar no boi por este lado? Não. Você precisa manter a visão do boi que deseja laçar entre as suas mãos, para que você enxergue o alvo e consiga acertar a corda. Se o seu cavalo abaixar a cabeça cedo, você não deve pender o corpo para a esquerda e por cima de sua cabeça.Você quer pender para direita , deixando uma janela para o alvo entre as suas mãos. Desta maneira você terá força para trazer a corda porque estará posicionado de maneira ideal



segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

Aprumos

Entende-se por aprumos a exata direção que têm os membros, com relação ao solo, de modo que o peso corporal do cavalo seja regularmente distribuido sobre cada um daqueles membros.

O equilibrio do cavalo é verificado sempre que uma vertical baixada de seu centro de gravidade cai dentro da base de sustentação, espaço este limitado pelas linhas que ligam as extremidades inferiores dos membros.

Quando os membros são irregularmente aprumados, os pés sofrem ruína prematura e, prejudicam os andamentos e diminuem a resistência do animal.

Para se avaliar corretamente o aprumo do cavalo, o animal deve estar em estação, sobre um terreno plano e horizontal e com o apoio completo dos membros formando um paralelogramo retangular.


APRUMOS REGULARES




MEMBROS ANTERIORES

PERFIL - Deverá partir da articulação escápulo-umeral, na sua porção mais anterior e descer paralelamente ao membro, tocando o solo a cerca de 10 cm à frente da pinça do casco. Tirada do centro de sustentação da espádua sobre os membros anteriores, passar pelo meio do braço e tocar o solo pelo meio do casco como se o dividisse lateralmente em dois. (figura ao lado).

FRENTE - Esta linha é uma vertical baixada da ponta da espádua ao solo. Dividir teoricamente o joelho, a canela, a quartela e o casco em partes iguais.






MEMBROS POSTERIORES

VISTO DE PERFIL -baixada da ponta da nádega, tangenciando o jarrete, tocar o solo atrás dos talões. Baixada da soldra, toca o solo a cerca de 10 cm adiante do casco. É a linha baixada da articulação coxo-femural, quepassa pelo centro da perna e toca o solo, dividindo o casco pelo meio.

VISTO DE TRÁS - baixada da ponta da nádega ao solo e dividir, a partir do jarrete, as regiões ao meio, ficando entre os cascos uma distância igual a largura destes.










Aprumos Anormais









domingo, 20 de fevereiro de 2011

Mula ou Burro





  • FILO: Chordata
    CLASSE: Mammalia
    ORDEM: Perissodactyla
    FAMÍLIA: Equidae

CARACTERÍSTICAS:

Comprimento: cerca de 2,70m
Altura: 1, 70m
Peso: até 400 kg







Tempo de vida: 40 anos Como é possível produzir um animal grande e forte como um cavalo e, ao mesmo tempo, resistente, trabalhador e dócil como um asno? A resposta é cruzar o jumento com a égua para obter um híbrido (animal que se origina do cruzamento de espécies diferentes). Os produtos dessa hibridação são conhecidos vulgarmente pelos nomes de burro, mulo e mula. A prole, que herda o tamanho e a constituição da mãe, é mais parecida com o cavalo do que com o asno. Cruzando uma jumenta com um cavalo obtém-se o bardoto. Este é mais difícil de criar e tem a desvantagem de ser menor e de herdar o temperamento birrento da mãe.

Além da força, a mula tem uma capacidade de equíbrio admirável, que lhe possibilita andar pelos caminhos mais íngremes. Ela freqüentemente aparece como heroína nos filmes de carga na Europa e nas Américas, principalmente nos campos de cana e algodão e nas minas.

O burro não consegue produzir espermatozóides por isso é estéril. A mula também é estéril porque não pode produzir óvulos. Outra explicação é que tanto o macho quanto a fêmea não têm os órgãos genitais bem desenvolvidos, o que dificulta o acasalamento.

sábado, 19 de fevereiro de 2011

Doenças e Afecções - Garrotilho

Doença contagiosa aguda causada pelo streptococcus equi. Esta doença também é conhecida como: gurma, coriza contagiosa, adenite eqüina e estreptococia eqüina. Muito contagiosa, determina uma inflamação mucopurulenta das mucosas nasais e faringeanas, estendendo-se em abcessos que chega a atingir gânglios submaxilares e faringeanos, que podem transforma-se em abcessos e chegarem a supurar. Pode ainda atingir gânglios internos (no mediatismo e mesentério) e diferentes órgãos como pulmões, fígado, baço, etc.

Ataca de preferência animais novos ( de 6 meses a 5 anos), porém ocorre também em adultos. Aparece, normalmente em locais de agrupamento de animais, pois o germe é facilmente transmitido através de bebedouros e comedouros de uso comum, pois invade o organismo com os alimentos e água contaminados. Há animais resistêntes portadores, que não apresentam sintomas da doença mas a disseminam, dando origem a surtos inesperados. Os animais doentes precisam ser isolados.

SINTOMAS - O período de incubação vai de 4 a 10 dias (5-6 em média), após contágio de outro animal. Começa com inapetência, abatimento e febre alta (40-41ºC), respiração difícil e acelerada, mucosa avermelhada, aparecendo depois de 2-3 dias uma descarga mucopurulenta e depois purulenta, pelas narinas. Pode haver tosse, que perdure por várias semanas. Os gânglios da face apresentam-se endurecidos, quentes e doloridos, transformando-se depois em abcessos que supuram e libertam pus amarelo e cremoso.

Os abcessos dificultam a respiração e às vezes podem asfixiar o animal. Como complicações podem surgir:

  • Pneumonia
  • Septicemia

Os sintomas podem variar bastante e vão desde a extensão da infecção a diversas regiões e órgãos, até apenas uma leve inflamação das vias aéreas superiores, sem formação de abcessos. A maioria dos animais se recuperam e ficam resistentes.

PROFILAXIA - Evitar a introdução e isolar os animais doentes, sob boas condições de higiene a limentação; emprego de vacinação (isar apenas as de eficiência comprovada); animais em contato com animais doentes devem receber soro-vacinação. O resultado da imunização não são totalmente seguros, isto é, a vacina pode falhar.
Cavalos vacinados durante o período de incubação da doença apresentam uma reação local mais severa. Vacinação de cavalos com sintomas de garrotilho pode causar uma reação anafilactóide ou púrpura hemorrágica. Cavalos que se recuperam da méstia não ddevem ser revacinados dentro de pelo menos um ano após a recuperação. O animais que sofrem garrotilho geralmente mantém-se imune por 3 ou 4 anos, em alguns casos, por toda a vida.



  • TRATAMENTO - Todo tratamento deve seguir a orientação do médico veterinário. O tratamento é feito a base de sulfa e com inalações com eucaliptol (folhas de eucalipto). As narinas podem ser lavadas com antissépticos fracos e, os abcessos maduros são incisos e drenados, aplicando-se injeções intramusculares de anbtibióticos em grandes doses.